26 de agosto de 2011

13º Preceito - HÁ UM CAMINHO PARA O HOMEM E UM PARA A MULHER


“Há um caminho para o homem e um para a mulher”

Na sociedade o homem e a mulher participam com igualdade.
Este item foi extraído do 12º Preceito – “Há uma função conforme o nome” – e fala sobre o caminho (essência e missão) ligado diretamente ao ser humano.

No século XXI têm surgido vários tipos de pensamento e modos de entender como o homem deve viver e como é melhor a mulher viver. Pode-se dizer que há uma grande diversidade nesse sentido, mas também parece que há certa confusão. Porém, no mundo só existem dois tipos de ser humano: o homem e a mulher, e cada um tem o seu caminho conforme o seu nome.

Como o 9º Preceito esclarece que “Todos os homens são iguais”, tanto o homem como a mulher são iguais como filhos de Deus e possuem os mesmos direitos.

O homem e a mulher possuírem os mesmos defeitos não significa que o homem e a mulher expressem-se da mesma forma. Foram estabelecidas leis que garantem a participação do homem e da mulher na sociedade com igualdade e visam eliminar uma discriminação antinatural em relação ao tipo de trabalho e divisão de tarefas, mas não significa que toda a vida cotidiana do homem e da mulher deva ser igual, deva ter as mesmas características.

Então, o que é o caminho do homem e o da mulher? Explicando resumidamente, o homem realiza uma expressão (agir e falar) de acordo com a sua própria natureza e a sua peculiaridade e o mesmo acontece com a mulher.
O homem deve viver como homem e a mulher como mulher. Por se tratar de uma expressão subjetiva e não bem definida há uma certa tendência de evitar a expressão viver como homem ou como mulher. Como há diferenças na estrutura e na capacidade física, o homem será sempre homem e a mulher sempre será mulher. 

Assim como cada um possui a sua própria natureza e a sua peculiaridade, as expressões “viver como homem” e “viver como mulher” são as mais adequadas.
O que é viver como homem? É ser gentil, não ser mesquinho, ter o sentimento de proteger os fracos, não se prender a pequenas coisas, ser generoso,  não se apegar demais ao dinheiro, tratar as mulheres com carinho, além de outras características.

Por outro lado o que é viver como mulher? Em poucas palavras, ter feminilidade seria ter docilidade. Ou seja, ter o sentimento brando, suave, caloroso e, finalmente, amar e aceitar. Algo que faça com que as pessoas tenham afinidade e se sintam bem ao encontrar-se com ela.

Cada um tem o seu papel
 Em suma, o homem, ao se expressar de forma ativa, tem a sua expressão verdadeira como homem (expressão em que a beleza desta pessoa é manifestada), e a mulher, ao se expressar com brandura e docilidade, tem a sua expressão verdadeira como mulher. Quando ambos vivem baseados em suas verdadeiras naturezas, o homem saboreia a alegria como homem, e a mulher a alegria própria da mulher.

Em se tratando do amor entre homem e mulher, ele é algo totalmente distinto para cada um. No caso do homem, ele sentirá satisfação ao expressar esse amor (isto é, o sentimento de desejar a felicidade da parceira) que traz consigo, amando a parceira. No caso da mulher, amar o parceiro é a exteriorização do sentimento de ser amada pela pessoa que ela ama. No momento em que ela tem a certeza que está sendo amada, a mulher sente-se contente. Pode-se dizer que esta seja a verdadeira psicologia feminina.

Para ser amada... este é um assunto que eu poderia falar em outra oportunidade. O sentimento do homem “desejar amar” e o da mulher “desejar ser amada” são resultados de naturezas individuais que não serão modificadas mesmo que haja uma mudança dos tempos, mesmo que haja na sociedade uma revisão dos direitos para ambos os sexos.

Ao observarmos a realidade dos costumes da sociedade, apesar da situação já estar amenizada em relação ao passado, ainda notamos resquícios dos conceitos que valorizam o homem e desvalorizam a mulher.
A evolução social da mulher, em relação ao passado, tem ocorrido em grande escala. Na medida em que ocorre a “reestruturação” da sociedade, tem se tornado maior a expectativa na força de trabalho da mulher. 

Entretanto, como durante muito tempo a sociedade tem funcionado nos moldes de uma “sociedade 
machista”, há a possibilidade de surgir atritos tanto no ambiente de trabalho como no lar. Ou seja, no que se refere ao modo de viver das mulheres, pode-se dizer que ainda há muito para esforçar e pesquisar.

Apesar disso, tanto o homem como a mulher, considerando-os como seres humanos, podem fazer livremente o que querem. Todavia é desejável que, tanto o homem como a mulher, conheçam as suas naturezas específicas e procurem realizar uma expressão alegre que gere integração harmoniosa entre eles.

Fonte: Revista PL No. 161

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